terça-feira, junho 28, 2005


O Tocha que fez esta, achei muito legal. Posted by Hello

domingo, junho 26, 2005

Universos Paralelos

Um acorda do outro lado do mundo (ja sao 13:00, trabalhar a noite eh um saco por causa disso, os dias se vao sem que se perceba) e olha pela janela,que saco !! ta nevando de novo, sera uma caminhada fria de 2,5kms ate o restaurante - cozinhar, lavar, correr e voltar pra casa no frio definitavemente nao eh o que sonhou da vida, espera aquela oportunidade unica, aquela que vai salvar tudo e todos, todos os anos de estudo, o investimento tera que compensar um dia.
O outro acorda em Sao Paulo, olha pela janela e ve o Sol brilhando (ardendo ate) e pensa, saco, aquele onibus vai estar uma sauna e a cozinha entao... ..melhor nem pensar - "os bacana" vao estar la sentados esperando a comida sair rapido e vai dar problema, com o calor todos querem dar uma banda pela rua antes de ir para casa, meus Deus quando eh que vai pintar uma oportunidade legal ? Ta mais do que na hora de comprar um carro, uma casa, sair do aluguel e ter mais tempo e dinheiro para estudar e conseguir vencer, ser alguem. Vencer quem ? Para de pensar a encontrar mais perguntas.
Apesar do calor, prepara o cafe preto para acordar e pega o pao de ontem roubado do restaurante (e quem tem tempo de fazer mercado com esses horarios ? a roupa suja ja esta um monte tambem, mas como esta sempre de uniforme ignora) e passa a manteiga resignado - poxa, mas quanto custara uma caixa de Sucrilhos ?
"Cinco dolares", pensa o outro, mais umas tres caixas de leite ate comer toda o cereal da caixa (e o leite sempre estraga antes que ele use, nunca esta em casa) e pensa que tem gente que faz o mercado da semana com esse dinheiro no Brasil, pega o pao-de-forma passa manteiga e poe na frigideira, pensa que ainda vive igualzinho ao Brasil, pao com manteiga e cafe preto de cafe-da-manha, so que o dele nunca fica igual ao da Padaria da esquina do apartamento que vivia em Sao Paulo.
Onibus lotado, 32 graus em Junho, quem eh que iria adivinhar ? Suando aos cantaros ele entra e nao tem lugar para sentar, ate a Zona Sul vai levar uma hora e meia se tiver sorte e com certeza ele so vai conseguir pegar um lugar para sentar perto da ultima estacao, conta os vale-transporte e percebe que vai ficar sem antes do fim do mes e antes que perceba avista dois policiais entrando no onibus e olha ao redor, 70% dos passageiros sao negros ou mesticos como ele, entao nao corre risco de ser abordado pois eh so mais um ao meio de pelo menos umas 35 pessoas. Eh um saco quando o onibus esta vazio na volta e ele encontra a policia - quando nao te abordam, ficam te encarando para ver sua reacao e ele nao gosta disso principamente por ser muito timido tambem.
O outro entra na cidade caminhando e percebe que quando entra no mercadinho para comprar chicletes eh tratado como todos os outros na fila e se mistura entre os locais, eh lourinho e branquinho assim como todos eles, ninguem desconfia que eh brasileiro e se desconfiam (ou sabem) fica aquele clima tenso de vez em quando, ficam te olhando enquanto vc percorre as prateleiras procurando o que precisa a um preco barato, nisso brasileiro nao muda nunca; basta entrar em um mercado que a calculadora mental trabalha, mas quando a policia te para e pede a carta de motorista (e veem que eh do Brasil) sao horas checando, falando pelo radio... ...o cartao do banco esta sem grana e a venda sai como nao aprovada, a balconista ja te olha e agora eu tenho que falar alguma coisa, ela percebe o sotaque e faz uma cara de "tinha que ser".
Ele (do Brasil) agora chega no trabalho e o encarregado da cozinha reclama do atraso, passa sem nem olhar para ele e vai por o uniforme encardido (o restaurante so compra um para cada empregado, nao tem como manter limpo)e volta direto para a cozinha carregar as caixas de verduras, farinha e oleo para guardar nos estoques - na verdade nao cozinha, eh assistente Senior (palavra adicionada para designar um assistente que ha cinco anos nao conseguiu nada alem de.. ..assistir) mas pensa nos amigos que estao ha meses procurando emprego, e naquele que ate deve uma grana pra ele mas sabe que tao cedo ele nao vai poder pagar; cara feliz entao, podia ser muito pior.
Ele (o outro)entra no trabalho e percebe um resmungo do chefe da cozinha que nem se da ao trabalho de traduzir, poe o uniforme e vai carregar caixas e caixas para o deposito antes de comecar a preparar todas as coisas que o chef nao quer e nao vai, esta cansado de ser tratado como empregadinho mas este eh apenas um mau dia, nem sempre eh chato assim, mas hoje, especialmente sente uma certa irritacao e quer que o mundo saiba disso, quer ser sim uma vitima das circunstancias com todas as implicacoes que isso traz. Fazem mais de um ano que trabalha lah, e ainda tem que engolir esses servicinhos de merda.
Em ambos os lugares, os restaurantes abrem e em ambos a correria se instaura - em meio a milhares de coisas a fazer ao mesmo tempo suas cabecas vagam a tempos felizes, quando se faz um trabalho mecanico desses sobra mais tempo para se pensar na vida e geralmente lembrancas randomicas surgem sem a menor explicacao, os amigos que nunca mais viu, e a correria comeca a aparecer em um quadro-a-quadro lento e silencioso enquanto ambos estao parados com os olhos vidrados em algum ponto perdido da cozinha. Alguem fala, e eles sao abruptamente trazidos de volta a realidade e um quase profundo pensamento se perde para sempre. A noite transcorre e tudo que ouvem sao os gritos do staff, as sonoras risadas do lado de fora da cozinha de senhoras que tomaram umas doses de vinho a mais e a maquina de lavar louca chiando no ciclo de enxague.
Quando tudo termina, calmamente ambos se trocam e vao tomar uma cerveja com os colegas, o brasuca se diverte e faz umas piadas e o "gringo" so pensa em quanto esses gringos nao sabem se divertir.
Chegam em casa de madrugada, tomam banho e vao assistir um pouco de TV ate baixar a adrenalina e poderem dormir, sonhar, passar um tempo fora da vida real por umas horas.
Quando vao para a cama, olham para o teto e pensam como a vida poderia ser, um se acha menos do que deveria, o outro se acha mais do que realmente eh e ambos estao divagando em como teria sido a vida - um pensa que se tivesse ido a Holanda com o primo, estaria numa boa a essas horas e se acha um bundao por ter desistido antes mesmo de tentar e o outro pensa que se talvez, tivesse ficado e insistido mais um pouco teria hoje seu escritorio no Brasil, com seus diplomas pendurados e um belo carro no estacionamento mas se acha um covarde por ter pulado fora antes de tentar.
Nao sabem, mas eles ja se cruzaram um dia, na mesma calcada a noite em Sao Paulo e tiveram medo um do outro, um achou o outro perigoso e o outro pensou na estranheza daquele cara estar andando sozinho na rua aquela hora (naquele lugar) e ficou desconfiado.

A diferenca entre os dois ? Geografica.

sábado, junho 25, 2005

Sunshine

Woke up this morning feeling hollow,
Open my front door while I'm holding my cup of black coffee and looked for any sign that could show I'm not a complete stranger in my own life - the snow fell during this evening making everything white and kind of boring for my eyes.
Walked to my curb and tried to play with the snow with my feet.
Snow is overrated.
Is still 9:30 am and I have a whole day ahead till I go to work at 16:00, another senseless moments of my life are spent inside that kitchen, I used to enjoy myself but now the kitchen sounds too familiar and I get easily bored of things lately, maybe the thirties are taking its toll, maybe I can't get myself to enjoy being overworked/underpaid or maybe only my finger with half-nail I trimmed with my knife (again) reminds how harsh that environment can be, phisically and emotionally - Kitchen work surely doesn't improve your social skills.
Obnoxious, yeah, I feel it.
I'm looking at my extreme right and see Arthur's point - my boss is buying an one-million house there, how easy is life for some people but even then I feel an one-million house wouldn't bring back sunshine to my snow-covered mind, maybe she'll think the same while she sits alone surrounded by one-million bricks thinking the whole world it's outside waiting for her to see it.
I'm checking my e-mails looking for some familiarity, but all I got is people minding their own business while I wait for them to make my day wothwhile, pathetic.
Then, I look outside and see the sunshine, realize I have stuff to do and shut my micro-moment of epiphany, have to make money urgently to see the sunshine somewhere else.
Even knowing that Sunshine can't be bought.

terça-feira, junho 21, 2005

Australia ? Eu fui...

Bem, apos rodar mais e mais consegui explorar Sydney um pouco melhor.
Darling Harbour e Opera House (ficam em Circular Quay) sao o cartao-postal merecidamente da cidade; tive que jogar a toalha e enfim admitir que os brasileiros lah estao cobertos de razao - a Australia eh tao bela quanto a NZ - apesar de eu ainda ser pro-kiwi claro...
Passear pela Opera House e pelo Sydney Domain foi bem legal e a cidade oferece milhares de oportunidades de lazer sem que se gaste um so centavo, as visitas a museus e monumentos sao totalmente de graca e nao perde-se nada mesmo que vc esteja em um orcamento... ...como diremos... restrito.
No primeiro dia de passeio resolvemos ficar em Circular Quay e rodar pela area que inclui The Rock, uma feira livre circundada de pubs, restaurantes e lojas caras como Versacce,Fendi e outras lojinhas proibidas para pessoas um pouco menos afortunadas que Bill Gates.
Isso nao quer dizer que nos, meros mortais estejamos excluidos dali, a feira e as diversas lojinhas de souvenirs tem coisas bem baratinhas para quem quiser trazer as famosas camisetas de viagem para familia e amigos.
A noite, ficamos no pub do Brooklin Hotel ate anoitecer e demos uma volta para encontrar um lugar para jantar que nao violentasse nossos surrados bolsos e a solucao foi um buffet do Pizza Hut, mais por preguica do que por escolha, nao estavamos afins de andar muito para encher a panca. Mais uma olhada em duas boates e fim de festa; nos empanturramos tanto que ficou dificil andar depois e resolvemos ir para casa dormir.
Dia seguinte : Manly
Manly eh um bairro em northern beaches que pode ser considerada uma cidade a parte de Sydney - se vc mora la, nao precisa se deslocar para nada ate a cidade, esta tudo la para voce.
Manly eh onde se concentram a maioria dos brasileiros em Sydney e pode-se falar portugues a toda hora se voce quiser, mas entendo o porque os brasileiros amam tanto aquele bairro: o lugar eh o que o Brasil tem de melhor, praia limpa, esportes na areia, comercio local desenvolvido e muita gente descolada por todos os lados, eh como se colocassemos um pedaco de Ubatuba dentro de Sydney. Eu com certeza adoraria morar lah, o lugar tem um clima todo dele, relaxado e agitado ao mesmo tempo. Nos demoramos em Manly por pura falta de vontade de deixar o lugar mas tinhamos que aproveitar o cair da tarde para um por-do-sol especial e fomos tomar uns drinks nos restaurantes e barzinhos que ficam embaixo do Opera House e nao me arrependo - o visual eh demais e as pessoas em volta sao elegantes e despreocupadas, turistas, pessoas que sairam de seus trabalhos e estao la curtindo um happy hour fazem o ambiente extremamente nao-balada e mais relax, digamos assim. Drinks encerrados, fim da tabua de frios e de volta para a casa (com algumas cervejas em baixo do braco e alguma comida) e ficamos la, conversando e rindo ate o sono bater (o que nao demorou). Era Domingo - um dia perfeito, ensolarado, preguicoso e descompromissado... ...como todos os Domingos deviam ser. Proximo Domingo eu trabalho.

Queria ser Australiano, e dizer "NO WORRIES"...

Opera House - vale mais de uma foto... Posted by Hello

Eu to GORDO  Posted by Hello

Manly, paraiso na terra... Posted by Hello

Amiguinhos novos - Felipe, Rodrigo e Raoni de Ribeirao. Posted by Hello

O bom e velho milho verrrde... Posted by Hello

Darling Harbour Posted by Hello

The Rock - It ROCKS MATE !! Posted by Hello

Opera House - precisa mais ?? Posted by Hello

A casa e o carro que alugamos - Corsa versao Australia Posted by Hello

Eu e o Du no aviao - JOINHA !! Posted by Hello

terça-feira, junho 14, 2005

Sydney.

Apos um voo um tanto calmo e tumultuado por criancas chutando minha poltrona e senhores obesos tomando um "banho" de toalhinha umida daquelas que te dao no aviao para limpar as maos,cheguei a Sydney sao e salvo.

A cidade em primeira instancia me pareceu uma versao maior de Auckland, as mesmas lojas, os mesmos carros, so que maior - muito maior.
Do aeroporto pude sentir um calor agradavel, apos meses de frio em Queenstown esse calorzinho foi simplesmente a dadiva de Deus que precisava para animar meus animos definitivamente. Do aeroporto, tinhamos que chegar a uma prometida acomodacao (de graca) que ficava em Banksia, nome que demorei horas para conseguir gravar na memoria e na indecisao, resolvemos tomar um metro - andar em um metro apos tantos anos me surpreendeu principalmente porque o metro daqui eh podre se comparado ao de SP, as paredes sujas e rabiscadas e tudo com cara de velho, as luzes semi-esbranquicadas de dentro parecem nao resolver contra o desgaste das nao tao brancas paredes. Enfim, chegamos a casa, que na verdade eh uma acomodacao de estudantes espacosa e ate que com muitos confortos apesar de nao ter ficado empolgado com o quarto - senti falta da minha TV, DVD e das minhas coisas e posso dizer que estou ficando velho (ou apenas cansado de dormir em lugares diferentes por dois anos) mas comeco a sentir falta de familiaridade novamente e nao vejo a hora de conseguir a minha casa, meu canto, um lugar meu definitivamente.
Apos nos instalarmos resolvemos dar uma volta pelo centro da cidade e a paisagem agora mudou - de Banksia, um lugar escuro, sujo, com cara de suburbio brasileiro passou a uma cidade grande, com predios antigos em volta as muitos anuncios em neon e sugeria um ritmo pulsante e o choque entre o moderno e o antigo eh tao evidente que chega a ser chocante. Mas se comparada com Auckland, Sydney eh suja e mau-cuidada, ambos chegamos a conclusao que por enquanto, a NZ eh o nosso lugar, talvez devemos estar acostumados, talvez estejamos ficando mais caipiras mas simplesmente nao consigo me ver morando em Sydney por alguma razao... ..talvez a falta de luzes, a noite, Sydney eh muito escura e essa foi a minha primeira impressao mas amanha verei a cidade a luz do dia esperando por uma cidade mais sorridente.
A Australia ate agora me pareceu uma coisa apenas : Um grande misto entre Nova Zelandia e Brasil, os lugares, as arvores, o ritmo depressa das pessoas andando pelas ruas. Amanha cedo tenho uma reuniao e ja sao quase uma...
Nem estou tao inspirado hoje, mas depois preciso por em detalhes a viagem de aviao, foi engracada ate... Ate depois.

quinta-feira, junho 09, 2005

Australia, enfim...

Apos dois anos e tantos, enfim porei meus pezinhos em territorio Down Under...

Estou em Auckland, com meus bons amigos Eduardo e Simone (eternos flatmates)e com muito orgulho sustento o visto australiano em meu (nao) tao carimbado passaporte para uma semana na Australia, apos dois anos ouvindo diariamente falar na patria-irma da NZ parece ate surreal conhecer o lugar.
A viagem, na verdade tem um proposito maior que turismo : negocios, um novo emprego que pode mudar tudo daqui por diante. Mas so conto se der certo...

Por enquanto, me dou satisfeito por ser aceito pela Australia - que ja esta famosa por negar vistos arbitrariamente... fase um completa.

segunda-feira, junho 06, 2005


Lala, linda como sempre Posted by Hello

Essa foi uma balada boa.  Posted by Hello

Eu,Mari e Trovis na Adega - achei o blog da Mari, bem legal - bjs te adoro baixinha.. Posted by Hello

Diarios...  Posted by Hello

Receita de Bolognesa

Esse eh o trecho de um mail que eu mandei para uma amiga, mas eu nao resisti e resolvi publicar - para aqueles que nao sabem nem o caminho da cozinha (ela sabe e bem por sinal)...

Super Hyper mega Fucking BOLOGNESE
Pois eh, um simples bolognesa pode ser mais, e eu escrevia o titulo assim mesmo nos potes de bolognesa que eu guardava na geladeira para desespero do meu chefe
Use :
1kg de carne moida magra, manda aquele podre do seu acougueiro caprichar senao vc volta e joga a carne na cara dele;
tres pimentoes verdes, cortados em cubinhos bem pequenos para ter certeza que vai causar gases nos convidados;
2 cebolas cortadas bem fininhas, grandes - daquelas bem ardidas que te fazem chorar por duas horas - util em casos de namorado pao-duro, ele olha seus olhos inchados e abre a carteira;
Alho a gosto, e eu gosto MUITO;
Dois talos de salsao que sobrou da sopa acima,
Vinho tinto, uma taca, e beba o resto ouvindo musica enquanto cozinha;
Cebolinha cortada;
Duas folhas de louro bastam para ate 4 litros de molho !! Use o resto do pacote e faca uma coroa se quiser;
Molho de tomate, ou aquelas latas de pomodoro pelatti que eu a-do-ro e que custam uma mixaria aqui, menos que molho pronto ou se vc esta realmente decidida a conquistar os sogros, molho de tomate caseiro com tomates frescos.
Sal e pimenta e uma pitada de acucar para o molho de tomate.
Frite a carne moida separadamente apenas com um pouco de alho e azeite, e mexa ate a carne estiver soltinha (senao vira almondega no molho) e a parte, faca o molho de tomate com as cebolas e etc...
Quando o molho comecar a borbulhar, jogue a carne moida dentro,mexa bem ate espalhar e reduza um pouco ate ficar bem grosso, jogue o vinho tinto e deixe ferver ate evaporar o alcool do vinho (da panela, nao de vc) e por ultimo, quando servir, salpique a cebolinha por cima da travessa ou pratos. Se durante a preparacao vc nao sentir firmeza no sabor, se estiver gritando tomate, ponha meio cubinho de caldo de carne quando ninguem estiver olhando e finja que nada aconteceu. Alias, nao de a receita nem sob tortura, afinal vc nao eh Dna.Ofelia e tem a aparencia muito melhor diga-se de passagem. Diga que vc pos amor e carinho na panela e desconverse elogiando o novo cabelo da sogra que parece uma casa de pombos e o vestidinho da cunhada que esta muito mais revelador que costume e muito mais barato que a maquiagem (carregada) que ela esta usando ao meio dia de domingo...

sábado, junho 04, 2005

Unsent

For the good friends I met during this Journey of life and enjoyment, for the friends that if I could write for all of them to the same place we imagined and seek for life, wonderland in our memories and commonplaces.
Thank you very much Ana, for your supporting/friendly/reserved way of being and for the moments of support, happiness and pure joy even when all you need is someone to stand by your side in silence, that silence that only both of us know the meaning - for our mutual agreement that our lifes are connected in ways that nobody else can even dream of, thanks for your beauty, for our coffe hours watching people coming and going for good while we got stronger and better togheter - you make me want to be better and better. I just realized how far we are and that I won't be able to see you in a while.
Thanks Boris, for your slapstick/goofy and friendly character and for the days at home drinking Pilsner and talking absolutely bullshit - you made me escape from that restaurant counter for so many times that made bearable my 15 hours days work, only by the fact that I would be home and see your friendly face sitting at the couch with a ton of pilsner ready to listen all the bad bits of my day. When I moved out, you're the only person that came to visit on a regular basis and made me feel at home; walking in, opening the fridge to see what's new, setting the fireplace going and simply being there an being a real friend.
Thanks Brenton, for kicking my ass at needed times, for dragging me for a beer when all I wanted was being in bed feeling obnoxious for my language, my ethnicity, for being an outsider - for popping at my place at completely random hours and prepare yourself your breakfast while you talk about the brazilian girls (your consumption dream) and making me feel better for not being there at all times - I'll never forget your litlle provocative and witty persona.
Thank u very much Kerry, for being the friend,sister, matchmaker and colleague, I have no words to describe you but as the sweetest person I ever met, for sharing your dreams and hopes, for the emotional avability and for your simpathetic nature, Thank you for never, ever being bitter about life and showing me that feeling good is always possible as long as you expect a happy end (and God knows how we love a happy end) and make me laugh at rough times for both of us due to your amazing capacity to be happy. Even miss your PMT's, when you cried over a plate of chicken and rice (you hate it) when I felt sorry/delighted to see all nuances of you. I'll always be here cheering for your happy ending, and for little Bec too.
Thanx to all of you - I have no words to describe in how many ways I'm pleased to be part of each one's story, and to have those parts in my own personal puzzle of facts and memories.
Bless you all.

Ricardo.

Blog do Tocha

Da balada. Vamos fazer propaganda.

Orkut.

Bem, para comecar, preciso dizer que estou irremediavelmente viciado no Orkut - o site eh simplesmente uma dadiva para se encontrar pessoas perdidas no vaccum espaco/tempo e ate o inconveniente de encontrar pessoas que vc nao queria ver mais (ou ser encontrado) eh eficiente - bem, no meu caso so tive experiencias agradaveis e ate passei a conhecer melhor online muita gente, do que conhecia ao vivo e a cores.
Primeiro procurei os amigos de Ibiuna, depois passei aos amigos que conheci aqui na NZ, meio-tempo para pessoas desaparecidas ao acaso tipo um miscellaneous de gente, turma da faculdade (o mais incrivel) e por fim amigas de SR (Ana, Valery,etc...).
Qual serao os proximos ? Sera que eu vou encontrar aquele velhinho mexicano que tocava uma flauta sentado na esquina de Taxco ? E se ele me achar ? vai falar o que ? "Engordou hein, muchacho !!" ou talvez eu encontre aquele louco de Ibiuna que andava com um pedaco de pau batendo nos carros da XV, e xingando todos a volta e ele me deixe um scrap tipo "Agora resolvi cuidar das minhas prioridades, e montei um website em Java II para postar os palavroes"...
Mas a cada reencontro, vem um turbilhao de memorias e sempre me pego relendo o perfil das pessoas para saber o que passa na vida delas, o que elas estao fazendo... ...uma total invasao de privacidade e surpresa : permitida. Se meu blog fosse tao lido quanto meu perfil, meu primeiro livro ja estaria nas bancas ha muito, mas a vida alheia eh sempre muito mais tentadora e interessante, eu que o diga, sei o cada um de voces vai fazer no fim de semana, com quem e aonde. Quer melhor ?
Ate o dia que o seu vizinho bata na porta de sua casa e fale "oi, eu moro ha dois anos do seu lado e nunca nos conhecemos" eu responderia "olha, entao deixa um scrap no meu Orkut, eu leio seu perfil e se me interessar eu te adiciono ou mando um friend request e dai a gente marca uma cervejinha em casa";
E ele vai responder "falou, entao ate mais !!" e vai sair contente da vida esperando meu scrap de volta...

Mas o tal do Orkut me reuniu com pessoas que eu gosto e me dou feliz por isso, e se voces quiserem me adicionar, meu perfil eh Ricardo Silveira Leite, faz um friend finder e so tem um perfil nesse nome - mas prometam que vao sempre dar uma lidinha no blog (que esta com o link marcado no perfil) afinal, ainda quero publicar meu livro e ganhar milhares de reais para comprar meu tao sonhado Golf...

Mas eu a-mo o Orkut.

quarta-feira, junho 01, 2005

Meio que postando...

Bem, enquanto nao posto nada que preste, apenas para recomendar o filme "Diarios de Motocicleta" de Walter Salles, obra-prima !! Baseada nos diarios de Che Guevara e Alberto Granado o filme conta a viagem dos dois atraves da America Latina em uma moto em 1952, inclusive com fotos para provar o que eles passaram no final do filme (fiquem ate depois de acabar). Fazia tempo que nao via um filme tao bom, fotografia, roteiro e dramatizacao impecaveis.
Sai do cinema realizado - to cansado das super-producoes yankees, deixam muito a desejar no quesito CULTURA,INTELECTO e ultimamente ate entretenimento.
Amanha vou para Dunedin travar mais uma luta com a imigracao... ...drama da vida real, disso eu tenho de sobra para uns vinte filmes chatesimos.
 
Zilek : Immobilier Vervins
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