sábado, fevereiro 25, 2006

Where everybody knows your name...


Eu ouvi uma vez que quanto mais nós envelhecemos, mais precisamos das pessoas que conhecemos na juventude - não poderia concordar mais.
Seus amigos sabem tudo sobre você, seus males, seus prós e contras, suas manias, seus ódios de estimação, as coisas que você ama, o que se passa em sua cabeça quando você está com aquele certo olhar de olhos semi-cerrados em direção ao nada, quando você diz não quando tudo que queria dizer é sim. Eles sabem, acredite.
Envelhecer junto deles é delicioso, saber quem casou, quem separou (e levar para a farra imediatamente), quem teve filhos ,quem ainda te liga para saber as novas e contar coisas estúpidas como o tombo que levou em uma escadaria sabendo que você vai se deliciar com a imagem (amigo também sacanea, e por conhecer você tão bem faz com precisão e vice-versa), entrar em sua casa e abrir a geladeira... ...tão bom isso, e faz uma falta daquelas quando eles não aparecem.
Também têm um talento nato em relevar, quando se é muito amigo, ninguém é perfeito o tempo todo e ninguém é santo - todos temos nossos próprios demônios ali, esperando a hora de sair em disparada ao encontro de, bem... ...quem estiver à frente.
E nessas horas, claro que não tem madre Teresa que aguente, mas quando tudo volta ao normal e você arrependido tenta agradar, e consegue, que alívio, que coisa boa ter essas pessoas em torno de você mesmo que você tenha que gastar um salário mínimo em cerveja, vale a pena o investimento que tem esses retornos garantidos.
Meu projeto para a velhice é uma casa cheia de amigos, indo e vindo, parando suas vidas para me dar um pouco de atenção nem que por minutos, trazendo uma coisinha para beliscar ou demandando comida quando chegam de mãos abanando, não importa.
Mesmo de longe, mantenha-os perto.

Digamos que eu tenha pensado muito em vocês.

PS: Pats, você me lembrou o que é ter amigos. Daqueles bons e dos velhos tempos.

Nenhum comentário:

 
Zilek : Immobilier Vervins
Immobilier
Vervins